Quem possui carro, moto ou bicicleta em boas condições e tempo disponível está apto a trabalhar com entregas e obter renda extra ou até mesmo uma ocupação principal. Para se tornar um entregador, é essencial escolher um nicho específico ou uma empresa para prestar serviços, uma vez que cada tipo de entrega possui requisitos próprios em um mercado cheio de oportunidades.
O aumento do delivery e das vendas online tem impulsionado a oferta de serviços de entrega, com muitos varejistas e aplicativos buscando parcerias com profissionais autônomos para expandir sua capacidade de distribuição.
Para quem deseja aproveitar esse mercado em crescimento e trabalhar com flexibilidade de horários, a formalização como microempreendedor individual (MEI) é uma opção prática. Embora nem todas as empresas exijam essa formalização, ela traz benefícios como a possibilidade de emitir notas fiscais sem custos, acesso à previdência social e descontos na compra de veículos novos.
Apesar da falta de regulação específica para o trabalho de entregadores no Brasil, é essencial que os profissionais autônomos estejam atentos às condições de trabalho, reconhecendo seus direitos e deveres como MEI.
Para começar a atuar como entregador, é recomendado abrir uma empresa como MEI, verificar a validade da carteira de motorista e da documentação do veículo, estabelecer uma área de atuação e pesquisar empresas que se encaixem no perfil do profissional.
O rendimento de um entregador de aplicativo que trabalha cerca de 40 horas semanais varia entre R$1.980 e R$3.039, enquanto uma jornada de 20 horas semanais pode render entre R$807 e R$1.325, conforme pesquisa divulgada em 2023.
Diversas empresas oferecem oportunidades de trabalho para entregadores, desde aplicativos de delivery de comida até grandes varejistas online, cada uma com requisitos específicos. Exemplos incluem iFood, Rappi, Loggi, Shopee, Mercado Livre, Magalu, Americanas, entre outras.
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